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sábado, 2 de outubro de 2010
Notícias
Anna Júlia Ginasta conduziu nesta última quinta-feira (30/09/2010) a tocha olímpica dos Jogos Internos do SESC - JISESC. O ginásio estava lotado.
Ginasta desde os 5 anos de idade é a Campeã Individual Geral do XXII TORNEIO NACIONAL DE GINÁSTICA ARTÍSTICA Categoria Pré Infantil Feminino e 3º lugar por equipe no Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. É a primeira ginasta goiana a conquistar um título nacional. Considerada por muitos como a revelação do Centro Oeste da nova geração da Ginastica Artística de nosso País.
Anna Júlia Rocha de Almeida, nasceu aos 29 de junho de 2001, em Goiânia-Goiás, Brasil. Aos 05(cinco) anos de idade começara sua trajetória de muito suor e dedicação nas trilhas da ginástica artística (ginástica olímpica). Desde sua pré- aprovação pelas professoras Kleiry e Leninha, no então conhecido Centro Esportivo Ávila, posteriormente Academia Qualivita, onde deu seus primeiros saltos técnicos, já se estampava uma grande promessa da Ginástica Artística de Goiás e conseqüentemente de nosso País. No ano de 2008, matriculou em um projeto de uma instituição financeira renomada, onde ali permaneceu por alguns meses, todavia naquele período por ter mais experiência frente às outras atletas, ousou matriculando-se na equipe do Centro Goiano de Treinamento de Ginástica, onde foi treinada pelo técnico Rafael Costa dos Passos, Prof. Formado em Educação Física, Árbitro-CBG e Ex-Ginasta. Desta opção, teve a perda da logística oferecida pelo aludido projeto, contudo foi o alavancamento da concretização de um de seus objetivos que era a de ser Campeã Estadual. No ano de 2009, subiu ao pódio de todas as competições referentes ao título estadual, se sagrando a Campeã Individual Geral do Campeonato Estadual de Ginástica Artística de 2009-cat.: pré-infantil fem., com apenas 08 (oito) anos de idade, ganhando de atletas com idade superior à sua. Em 2010, reforçada com novo técnico que vem despontando na vanguarda da Ginástica Artística, o então Campeão Brasileiro da elite do trampolim acrobático, o vitorioso e extremamente Dedicado"Christian Alessandro de Andrade Bittencourt”, teve sua jornada mais árdua, pois realizou várias atividades educativas, ascendendo à nova categoria, inclusive competido a nível nacional com atletas de diversos clubes espalhados pelo País. No ano de 2011, treinou mais forte ainda e obteve grandes resultados frente aos grandes clubes tradicionais de nosso País, como o 1º Lugar no XXII Torneio Nacional, 3º Lugar no XIII Torneio Nacional, 3º Lugar por equipe no Campeonato Brasileiro, fechando o ano como a conquista do Campeonato Estadual. Possuidora de concentração e força ímpar aliada a um físico privilegiado para a prática do esporte, encara a ginástica artística (ginastica olímpica) como parceira de vida, firmando como grande objetivo conquistar seu espaço no cenário nacional e conseqüentemente mundial levando o nome de sua Cidade, Estado e País aos mais altos degraus da modalidade esportiva.
Locais onde Treinou
Centro Esportivo Ávila – Goiânia/GO. (2007)
Academia Qualivita – Goiânia/GO. (1º semestre - 2008)
Centro Goiano de Treinamento de Ginástica – Goiânia/GO. (2º semestre - 2008 até os dias de hoje)
CONQUISTAS E TÍTULOS
2 º Lugar - I Etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística - 2009
1 º Lugar - II Etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística - 2009
2º Lugar - III Etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística - 2009
Campeã Individual Geral do Campeonato Estadual de Ginástica Artística de 2009 -categoria: pré-infantil fem.
3º Lugar - I Campeonato de Ginástica Artística "Prof º Mário Sérgio" - 2009
2 º Lugar - I Etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística - 2010
4º Lugar - II Etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística - 2010 (nova categoria)
3º Lugar - Etapa Final do Campeonato Estadual de Ginástica Artística -2010 (nova categoria)
Campeã por equipe - 11º Jogos Abertos de Goiás - 2010
2 º Lugar - I Etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística - 2011
Campeã Individual Geral do XXII Torneio Nacional de Ginástica Artística de 2011 -categoria: pré-infantil fem.
1 º Lugar - II Etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística - 2011
3º Lugar - XXIII Torneio Nacional de Ginástica Artística de 2011
3º Lugar por equipe - Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística de 2011
1º Lugar da última etapa do Campeonato Estadual de Ginástica Artística de 2011
Campeã Individual Geral do Campeonato Estadual de Ginástica Artística de 2011
Instituição de ensino onde atualmente estuda
Colégio PREVEST (unidade sul)
Instituição de ensino onde já estudou:
Imaculada Conceição
Eduardo Marquez
SESC Faiçalville
SESC Cidadania
DELTA
Curiosidades...Dicas...
Todos os dias acordo com o meu Pai gritando o tradicional alvoradaaaaaaaa... Ele abre a janela e me mostra o dia clareando, pouco depois me leva até a cama um delicioso chocolate(leite com toddy) que só ele sabe fazer. Após a sensacional degustação é que eu me desperto fazendo uma breve oração de agradecimento por mais um dia e depois vou ao banheiro escovar os dentes, tomar banho e vestir meu uniforme. Na sequência importuno um pouco a minha mãe pedindo para que me ajude a arrumar a minha pequena cabeleira e para que passe aquele pãozinho na chapa com saborosos pedaços de queijo. Depois de um trivial ritual higiênico,despeço da minha mamãe, da minha irmãzinha e entro no carro abocanhando uma deliciosa maçã bem suculenta rumo ao Colégio. Já no período vespertino, antes de ir para o treinamento, adianto todas as minhas lições da escola na companhia de meu pai, sendo às vezes em estabelecimentos de fast food, para não chegar atrasada, pois a pontualidade é necessária para um bom desempenho nos treinos, haja vista que é exigida uma grande carga de exercícios para aquecimento. É uma correria ... Sempre munida com a minha fiel mochila com todos os acessórios (celular, água, energético, lanche, pomada, aerosol, munhequeira, protetor dorsal, protetor palmar e o inseparável brilho)... Quando chego no Centro de Treinamento é só alegria, muito suor, tombos e algumas reclamações, mas quem é perfeito? Seja sempre um bom filho, ouça seus pais pois eles só querem o nosso bem. Dê valor aos estudos pois sem eles a carroça da ignorância fica mais e mais pesada. Pratique esportes e fique longe das coisas que são ruins, em especial as drogas. Tenha uma vida saudável. E viva a ginástica artística!!!
Histórico da Ginástica Artística
Origens A palavra ginástica tem origem grega — gymnos = nu —, vem de gymnádzein, que significa exercitar-se nu, relembrando a forma como os gregos praticavam exercícios físicos. Dessa maneira, para eles, era muito mais confortável que com as roupas da época — algo como tentarmos fazer ginástica com calça jeans e botas —, não havendo, naquele tempo, o pudor da atualidade, característica dos povos que têm rígidos valores religiosos. Além disso, somente homens podiam praticar a ginástica.
Os gregos foram os primeiros a utilizar um sistema organizado dessa atividade. Há, porém, registros mais antigos encontrados na China, Pérsia e Egito contendo imagens ou textos que mostram movimentos básicos da ginástica de solo. Também há indícios de que essa atividade era praticada por povos ainda mais antigos em danças sacras como forma de culto e agradecimento aos deuses.
Os gregos, muito sábios, utilizavam os exercícios físicos como forma de desenvolver suas capacidades físicas e intelectuais, buscando formar pessoas capazes de cumprir e desempenhar seus deveres como cidadãos. Em casos especiais, como nas guerras, a ginástica serviria de preparação, já que as lutas exigiam uma boa condição física do guerreiro e o vencedor seria o mais forte, no sentido corporal mesmo.
Roma possuía um povo guerreiro e conquistador, que usava a ginástica para fins militares e/ou como divertimento: um lazer violento para os padrões da atualidade, em que as pessoas precisavam ser fortes para enfrentar feras ou pessoas protegidas com armaduras, lutando pela própria sobrevivência. Contudo, não se pode negar que os romanos criaram duas provas da ginástica: o salto sobre o cavalo e o cavalo com alças, onde se exercitavam simulando um cavalo real (os aparelhos eram de madeira e tinham o formato do animal).
O corpo humano teve vários significados durante a história da humanidade. Durante a Idade Média, afirmava-se que tudo que era ligado ao corpo e não à alma era algo demoníaco, por isso, os antigos acrobatas, pessoas que simplesmente divertiam o povo, foram impedidos de continuar suas exibições por serem julgados feiticeiros e demônios. Nesse período, a preparação física era permitida somente por meio de atividades militares, que seriam utilizadas em benefício dos senhores feudais e da própria Igreja, pois os exércitos eram formados para combater nas Cruzadas. Então, veio o Renascimento, com idéias diferentes sobre o homem, pregando uma forma nova de olhar para o corpo, tão menosprezado no período anterior.
Friedrich Ludwig Jahn Começaram a surgir inúmeras pessoas interessadas em modificar a visão do corpo imposta pelo clero. Era a tentativa de introduzir a atividade física no cotidiano das pessoas, proporcionando-lhes os benefícios que ela oferece. Um dos maiores defensores da ginástica foi Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), alemão que serviu ao exército e, em 1811, fundou o primeiro ginásio ao ar livre, com fins militares. A implementação das idéias de Jahn e seus resultados positivos incentivaram a construção de outros ginásios pela Alemanha. O método usava atividades como marchas, corridas, saltos, lançamentos, equitação, lutas, esgrima, exercícios de escalar e natação. Com o passar do tempo, foram criados os "Turnwereins" — clubes de ginástica — com a finalidade de promover a união do povo alemão por meio da prática da ginástica e de outras atividades físicas, além de servir de formação para o combate contra os franceses, na época, seus inimigos. Após a vitória sobre a França de Napoleão Bonaparte, a ginástica se difundiu rapidamente por toda a Alemanha.
Como o método ginástico alemão pregava o nacionalismo exacerbado, logo ocorreu um trágico incidente: um dos instrutores que havia estudado com Jahn assassinou um jornalista oposicionista e alegou que a vítima era um inimigo da pátria. Em 1819, Friedrich Ludwig Jahn foi preso por ter sido considerado co-autor do crime. Seu campo de ginástica foi fechado; os aparelhos, destruídos e os ginastas, perseguidos. Esse período foi chamado de bloqueio ginástico e durou de 1820 a 1842. Os seguidores de Jahn começaram a treinar em lugares secretos e, para que os aparelhos coubessem nesses locais, eles começaram a modificá-los e multiplicá-los. Além disso, passaram a imigrar para outros países europeus e ensinar o desenvolvimento da ginástica. Até que, em 1842, o bloqueio ginástico foi retirado e, assim, a ginástica voltou a ser praticada nos ginásios da Alemanha. Nessa época, os seguidores de Jahn já executavam atividades ginásticas mais complexas, passando a visar à destreza e à performance esportiva.
A partir daí, a ginástica foi sendo desenvolvida, propagada, admirada e cultivada. Entretanto, ela não havia se desvinculado ainda das questões militares e nacionalistas, servindo novamente aos ideais nazistas. Paralelamente, na Inglaterra, a partir de meados do século XIX, iniciou-se uma tendência esportiva. A partir do século XX, o movimento esportivo foi caracterizado pelo confronto entre nações. Também na França e Suécia outros movimentos com características diferentes da ginástica alemã surgiram — como a calistenia e as técnicas com bastões. Foi nesse contexto que a ginástica e os esportes foram difundidos nos demais países europeus, nos EUA e nos demais países do mundo.
A ginástica se transformou em esporte Foi apenas uma questão de tempo para que a ginástica se transformasse em esporte e em competição. Em 1881, surgiu a FIG — Federacion Internacionale de Gymnastique —, na Suíça. Em 1896, a ginástica foi incluída nos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia. Ela se tornou um esporte olímpico, apesar de o presidente do Comitê das Federações Européias de Ginástica (CFEG) ser totalmente contra a caracterização da ginástica como esporte, graças ao empenho de Charles Gazalet e colaboradores, que queriam vê-la nas Olimpíadas, e, lógico, com o aval do criador dos Jogos Olímpicos modernos, o Barão de Cobertin.
A ginástica esteve presente desde a primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas, Grécia, no ano de 1896, época em que esse esporte era apenas masculino, com provas de argolas, barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo e subida em corda lisa. Mesmo fazendo parte da primeira edição das Olimpíadas, existiam alguns problemas: não havia regras a serem seguidas pelos árbitros — o que gerava muitos atritos durante as competições — e o fato de cada ginasta poder levar seu aparelho fazia com que não existisse uniformidade. Para solucionar todos esses problemas, em 1948, em Londres, foi produzido um Código de Pontuação.
Mais alguns detalhes: a ginástica foi o sétimo esporte incluído nos modernos Jogos Olímpicos. Em 1958, aconteceu a primeira participação feminina em mundiais. O interessante é que, atualmente, a ginástica, embora seja praticada por ambos os sexos, tem mais popularidade e aceitação entre o público feminino, pelo menos no Brasil.
Ginástica no Brasil
A ginástica chegou ao país primeiramente no estado do Rio Grande do Sul, com a colonização alemã, no ano de 1824, com a finalidade de ser uma das práticas de lazer dos imigrantes. Logo, paulistanos e cariocas aderiram à sua prática. As primeiras competições demoraram a acontecer: somente em 1896, no mesmo estado onde surgiu, o Rio Grande do Sul. Sempre se desenvolvendo, a ginástica só sofreu uma interrupção — em 1938, por causa da Segunda Guerra Mundial —, ressurgindo anos mais tarde, ao final do conflito
Algumas datas importantes: • 1951 - I Campeonato Brasileiro Oficial de Ginástica Artística em São Paulo — Pacaembu. Participantes: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
• 1978 - Criação da CBG — a Confederação Brasileira de Ginástica — em Brasília.
• 1978 - III Copa do Mundo de Ginástica Artística, São Paulo, Ibirapuera.
Resultados nos jogos olímpicos
- 1980 (Moscou — União Soviética): classificam-se no Mundial de 1979 João Luis Ribeiro e Cláudia Magalhães, representando a primeira participação do Brasil em uma olimpíada ,
- 1984 (Los Angeles — EUA): representam o Brasil os ginastas Gerson Gnoatto e Tatiana Figueiredo. Tatiana passa pela etapa classificatória, terminando em 27.º lugar entre as 36 finalistas.
- 1988 (Seul — Coréia do Sul): Guilherme Saggese Pinto e Luísa Parente representam o Brasil. Luísa se classifica entre as 36 finalistas, mas um erro na trave de equilíbrio faz com que fique em 34.° lugar na classificação individual geral.
-1992 (Barcelona — Espanha): Marco Antônio Monteiro e Luísa Parente representam o Brasil, mas não conseguem vaga nas finais.
- 1996 (Atlanta — EUA): Soraya Carvalho, única representante brasileira selecionada no Mundial de Sabae, no Japão, tem uma fratura dias antes do evento, o que a impede de participar da competição.
- 2000 (Sydney — Austrália): representam o Brasil Camila Comin e Daniele Hypólito, que consegue a 8.ª colocação na classificação nas finais de uma Olimpíada, competindo com ginastas campeãs mundiais como a russa Svetlana Korkina. Daniele ficou com a 21.ª colocação individual geral.
REGRAS - Regras Básicas
Idade para participar de campeonatos mundiais e das Olimpíadas: 16 anos ou mais.
Pontuação: em uma competição internacional, são realizadas várias etapas para classificar aos melhores ginastas individualmente e em equipe. Realizam-se exercícios em todos os aparelhos.
- Competição I - classificatória: classificam-se os 36 melhores ginastas analisados individualmente e as seis melhores equipes.
- Competição II - final individual geral: competem os 36 em todos os aparelhos, sendo permitido um número máximo de três representantes por país. O resultado é a soma de todos os aparelhos de cada uma, e as três maiores notas recebem medalhas de ouro, prata ou bronze. Ainda nessa fase, classificam-se os oito melhores ginastas por aparelho.
- Competição III - final por aparelhos: os oito melhores classificados na competição anterior competem em seu respectivo aparelho e recebem a premiação: ouro, prata ou bronze.
- Competição IV - final por equipes: as seis melhores equipes classificadas na fase I realizam exercícios em todos os aparelhos, e a soma geral revela as três melhores.
- Detalhes técnicos
- O ginasta tem 30 segundos para iniciar sua apresentação após ser chamado à competição e, no caso de queda do aparelho durante uma série, tem 30 segundos para continuá-la do ponto em que parou nas assimétricas e 10 para continuá-la na trave.
- Treinadores: são, no máximo, dois por equipe. Podem estar perto do ginasta (proteção), mas não podem tocá-lo, conversar com ele ou fazer-lhe sinais, nem obstruir a visão dos árbitros, e devem sair após o término da apresentação.
- Julgamento: é realizado por oito árbitros (juízes) e um responsável pela banca de arbitragem.
Painel A: Dois árbitros analisam o grau de dificuldade da apresentação e o cumprimento das seis exigências especiais de cada aparelho. O grau de dificuldade da apresentação exige que o ginasta realize dois elementos A, três B e três C, sendo opcional um D e um E. A nota varia de 0 a 10.
Painel B: Seis árbitros avaliam a técnica e a plástica do exercício, deduzindo uma fração de nota a cada erro cometido pelo ginasta, até um total de cinco pontos, que será subtraído da nota do painel A. Calculam-se suas notas individualmente; eliminam-se as notas mais altas e mais baixas e faz-se uma média aritmética das restantes.
- Aparelhos Femininos
- Cavalo para saltar (transversal) - O salto é realizado na largura do aparelho, que é de 35 cm. Seu comprimento é de 1,20 m. O cavalo pesa 174 kg, é coberto de couro fixado em uma barra fixa e tem 1,10 m de altura. Os saltos começam com um pulo do trampolim. As mãos devem tocar o cavalo. Podem ser realizadas acrobacias no trampolim antes do salto. A saída da prova é bastante importante.
- Barras paralelas assimétricas - Elas são assimétricas porque uma é mais alta que a outra. A maior pode medir de 2,20 a 2,24 m, e a menor, de 1,40 a 1,60 m. Seu comprimento é de 3,5 m. A ginasta realiza movimentos de balanço, deslocamentos, suspensões, apoios e vôos. Para ajudar o movimento a permanecer com ritmo, as barras são flexíveis. Numa apresentação, uma ginasta pode executar pelo menos 10 movimentos diferentes, não podendo ser efetuados mais de quatro movimentos seguidos em uma das barras. A criatividade e o grau de dificuldade são levados em conta para a pontuação, e existem exercícios obrigatórios, determinados pela FIG.
- Trave de equilíbrio - Diferente das barras paralelas assimétricas, ela é feita de madeira, é forrada com espuma e coberta com couro, tem 1,20 m de altura e 5 m de extensão. O início da prova pode se dar com a ginasta correndo, parada ou usando o trampolim. Sua apresentação pode durar de 1min10 a 1min30, sendo que, se a atleta cair, tem 30s para retornar. A ginasta precisa de muito equilíbrio, e o maior desafio é o mortal para trás, com um giro de 360º (há relatos de acidentes graves nessa prova).
- Solo (tablado) - Num tapete de 12 x 12 m, feito de um material rígido que facilita a execução dos movimentos, a ginasta realiza seus exercícios ao som de uma trilha musical escolhida e treinada anteriormente. São saltos, piruetas e acrobacias com estilo muito gracioso, equilíbrio, ritmo e criatividade, e que não devem ultrapassar 1min30.
- Aparelhos Masculinos
- Solo (tablado): É igual ao feminino, mede 12 x 12 m. Mas o tempo não pode ultrapassar 70s. O mais importante são os saltos acrobáticos, nos quais há quedas frontais e de costas, mas também é observado se há equilíbrio, força e flexibilidade. - Cavalo com alças para saltar (transversal): Tem o estilo do cavalo feminino, mas possui duas alças curvas e achatadas, onde o ginasta se segura para se suspender no ar e realizar os movimentos, que são pendulares e circulares. Fica a 1,05 m do solo. É fundamental que, no exercício, o ginasta saiba modificar a todo instante o movimento de suas pernas e o ritmo da combinação.
- Argolas: Ficam presas ao teto, a uma distância de 2,75 m do chão e separadas uma da outra por 50 cm. Para alcançá-las, o atleta tem a ajuda do treinador. O impulso, a força e a manutenção são fundamentais. O atleta não pode balançar as argolas, tocá-las com os pés ou outras partes do corpo e ou manter as pernas em posição incorreta, perdendo pontos se isso ocorrer. Deve permanecer, pelo menos, 1s em cada movimento.
- Cavalo para saltos (longitudinal): É ainda mais parecido com o cavalo feminino. Consiste em uma base de aço coberta de couro. O ginasta toma impulso, aproxima-se de uma espécie de catapulta e atinge o cavalo, executando aí o seu salto, que pode ser um duplo para frente ou uma virada seguida de um giro de 180º. A saída do cavalo é muito importante. Esse aparelho apresenta um alto grau de dificuldade.
- Barras paralelas simétricas: São duas barras de madeira ou fibra de vidro, com 1,78 m de comprimento cada uma, 1,75 m acima do solo. Exigem um movimento rítmico fantástico, em que o atleta parte de uma posição inicial, gira e volta a essa posição, girando o corpo novamente.
- Barra fixa: Fica a 2,75 m do solo, presa a dois postes com 2,40 m de largura. A barra é de aço e os postes são presos por cabos especiais. O moinho é um dos movimentos mais freqüentes no exercício de barra fixa. Depois do início do exercício, o ginasta não pode mais parar, exibindo grande habilidade, muitas mudanças de curso e utilizando, em alguns movimentos, somente um dos braços. A saída do exercício e a queda devem ser perfeitas e são um dos momentos mais difíceis para o atleta.
Valências físicas desenvolvidas na ginástica olímpica
A modalidade, de forma geral, trabalha vários fatores físicos no indivíduo, entre eles, força, agilidade, flexibilidade e equilíbrio. Mas existem outros aspectos que são trabalhados de acordo com a finalidade da atividade.
- Na escola ou "escolinha": coordenação motora, uso do intelecto, criatividade, expressão corporal, disciplina e organização.
- Recreação: explora situações divertidas realizadas em dupla ou em pequenos grupos, envolvendo rotações do corpo e saltos e que fazem uso da ginástica de solo. Propicia a sociabilização, isto é, a formação de um grupo de amigos, e períodos de divertimento, além de melhorar algumas capacidades físicas. Assim como nas escolas, qualquer pessoa pode praticá-la, mesmo que sua altura ou peso esteja acima do padrão de ginasta, porque ela não visa à competição.
- Alto nível competitivo: Exige muita disciplina, força de vontade, concentração e prática mental dos movimentos. Requer também muita repetição e autodomínio do corpo para se chegar ao um bom desempenho. Quem consegue atender a todas essas exigências é recompensado com movimentos de imensa beleza, precisos e seguros. Por isso, a ginástica olímpica pode ser considerada uma arte e até recebeu o nome de ginástica artística. As sessões duram várias horas e normalmente são feitas de cinco a seis vezes por semana. Para esse treinamento, as crianças precisam passar por uma seleção em que são analisados seu biótipo (características físicas) e suas características psicológicas e pessoais, com a finalidade de verificar se o atleta será capaz de se adaptar ao treinamento intenso e às constantes e desgastantes competições. Mas o fato de a criança ser aprovada nessa seleção não significa que ela tenha dom para a ginástica olímpica, mas apenas que ela possui características importantes para esse tipo de atividade.
Os benefícios que a ginástica olímpica proporciona podem ser subdivididos da seguinte forma:
- Qualidade física: força, flexibilidade, agilidade, velocidade, coordenação motora, equilíbrio, noções de espaço e tempo e lateralidade.
- Aspecto afetivo e social: socialização e desenvolvimento de traços de personalidade como organização, disciplina, responsabilidade, coragem e solidariedade.
- Características cognitivas: capacidade de análise e desenvolvimento de memória.
Detalhes sobre a iniciação na prática de ginástica olímpica • Idade: A melhor fica em torno dos 5 ou 6 anos, quando são feitos trabalhos recreativos que abrangem habilidades básicas e uma familiarização da criança com o ambiente, os aparelhos e o treinamento. Aos 7 anos, tem início o trabalho da técnica. Até os 12 anos, o início não oferece nenhum problema, pois a criança ainda consegue se desenvolver no esporte. Acima dessa idade, será necessária a realização de um trabalho diário e árduo para se chegar a algum resultado positivo, pois, após a definição das características sexuais, ocorre um decréscimo do rendimento devido ao aumento do percentual de gordura corporal e das mudanças da proporção do corpo. Mas adolescentes e adultos podem praticar a ginástica olímpica sem visar ao treinamento de alto rendimento, apenas como uma forma de condicionamento físico — por sinal, bastante eficaz — e de lazer.
• Profissional: Procure sempre locais conhecidos e/ou indicados. Se for desconhecido, informe-se sobre o professor de Educação Física, investigue se ele é realmente profissional da área e se tem competência para desenvolver um bom trabalho. Ele será uma das peças fundamentais para que a criança tome gosto pelo esporte e o responsável por um trabalho de qualidade.
• Local da prática: Se for em uma escola, será no ginásio disponível, com o material possível e a instrução de um professor de Educação Física. Se for um treinamento visando à competição, é preciso observar se há colchões de espuma ou tablado, cavalo, barras paralelas, cavalo com alça, argolas e todos os demais equipamentos e acessórios. Também não se pode esquecer de analisar (ou pedir ajuda a alguém que entenda do assunto) se esse local proporciona segurança aos praticantes da atividade.
• Vestimenta: Roupas confortáveis com tecido elástico (malha, laicra) que permitam ampla movimentação do corpo. Em competições, as meninas usam collants, com opção do uso da sapatilha e meia soquete, e o cabelo obrigatoriamente preso bem firme. Os meninos utilizam o leotard (espécie de collant masculino, em forma de regata e calça justa, que pode ser sobreposto por um short) nas provas de cavalo e solo; e, nas demais provas, calça justa no corpo com alça nos pés.
Considerações finais
Apesar de todos os benefícios que traz, a ginástica pode apresentar riscos inerentes à pratica esportiva, como lesões musculoesqueléticas, existentes em qualquer esporte. Em relação à ginástica olímpica, o excesso de treinamento e, conseqüentemente, de impacto pode provocar o fechamento das epífises, prejudicando o crescimento ósseo. Nesse momento, entra em ação o técnico, que poderá evitar muitos acidentes segurando a criança em possíveis momentos de queda, transmitindo-lhe confiança e fazendo um trabalho preocupado com sua saúde. Além dos danos físicos, pode haver distúrbios emocionais provocados pela grande exigência na busca de resultados — tanto pelos técnicos como pela própria família —, que pode ultrapassar os limites da criança.
Após se conhecer um pouco mais sobre a ginástica (sua história, sua chegada ao Brasil, quais são suas provas, os requisitos para praticá-la, seus benefícios, malefícios e os cuidados que devem ser tomados), pode-se dar início a essa modalidade esportiva. O conhecimento adquirido pode ajudar na decisão de praticar o esporte. Mas não se pode esquecer: o mais importante é a motivação para fazer a atividade.
Algumas curiosidades
Antes de saber como surgiu a ginástica olímpica, veja algumas curiosidades a respeito:
— Como forma de atividade física utilitarista, a ginástica sempre esteve presente na vida do ser humano, desde o surgimento da espécie hominídea na Terra.
— A palavra ginástica, derivada do grego, significa exercitar-se nu.
— Os gregos utilizavam a ginástica como forma de competição em homenagem aos deuses, e os romanos a utilizavam como meio de preparação para lutas mortais ou para o desenvolvimento dos seus exércitos.
— Por ser praticada por escravos e saltimbancos, a ginástica era discriminada.
— A ginástica teve um papel importante na sociedade, e a sua principal função era preparar os jovens para as guerras.
Fonte: site educacional
Prévio Calendário de Competições que irá participar no ano de 2011
Maio: I Etapa Campeonato Estadual de Ginástica Artística. Junho: Copa Goiana de Ginástica Artística. Torneio Nacional de Ginástica Artística; Agosto: II Etapa Campeonato Estadual de Ginástica Artística; Setembro: Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Outubro: Jogos Abertos. Novembro: Final Campeonato Estadual de Ginástica Artística. * AGUARDANDO NOVO CALENDÁRIO (ANO DE 2012)
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